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Câncer de Colo de Útero

O Câncer do Colo de Útero é o terceiro tipo de câncer mais frequente em mulheres no Brasil. Para o biênio 2018-2019, estimam-se 16.370 novos casos por ano, com um risco médio de 16 casos a cada 100 mil mulheres. Essa doença é geralmente causada pela infecção persistente por alguns tipos (chamados oncogênicos) do Papilomavírus Humano -  HPV. 
As alterações celulares geradas pela infecção viral persistente podem evoluir e levar ao desenvolvimento de câncer, essas alterações, chamadas pré-malignas são descobertas facilmente no exame citológico preventivo (conhecido também como Papanicolaou), sendo curáveis na quase totalidade dos casos. Por isso é importante a  realização periódica deste exame.Os principais fatores de risco do câncer de colo uterino estão relacionados ao início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros. Deve-se evitar o tabagismo, que também está associado ao maior risco de desenvolvimento deste tipo de câncer.

Prevenção: 
A prevenção primária do câncer do colo do útero está relacionada à diminuição do risco de contágio pelo papilomavírus humano (HPV). A transmissão da infecção pelo HPV ocorre por via sexual, consequentemente, o uso de preservativos (camisinha) durante a relação sexual protege parcialmente do contágio.

Vacinação contra o HPV: O Ministério da Saúde implementou no calendário vacinal, em 2014, a vacina tetravalente contra o HPV. Esta vacina protege contra os subtipos 6, 11, 16 e 18 do HPV. Os dois últimos subtipos são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero. A vacina funciona estimulando a produção de anticorpos específicos para cada tipo de HPV. A proteção efetiva contra a infecção vai depender da quantidade de anticorpos produzidos pela pessoa vacinada, a presença desses anticorpos no local da infecção e a sua persistência durante um longo período de tempo. Essa vacina é destinada exclusivamente à utilização preventiva e não tem ainda efeito demonstrado nas infeções pré-existentes ou na doença clínica estabelecida.Outro aspecto relevante é que a vacina HPV quadrivalente é segura e os eventos adversos pós-vacinação, quando presentes, são leves e autolimitados. Eventos adversos graves são muito raros. É importante lembrar que a vacina não substitui o exame preventivo de câncer de colo uterino. 

Sintomas: 
É uma doença de desenvolvimento lento que pode cursar sem sintomas em fase inicial e evoluir para quadros de sangramento vaginal intermitente e após a relação sexual, secreção vaginal anormal, além de dor abdominal, alterações do hábito intestinal e queixas relacionadas ao sistema urinário. Nos últimos anos houve um avanço no Brasil na capacidade de realização de diagnóstico precoce do câncer de colo uterino, atualmente mais de 40% dos casos são diagnosticados em fases iniciais. 
 
Tratamento: O tratamento para cada caso deve ser avaliado e orientado por uma equipe médica. Entre os tratamentos mais comuns para o câncer do colo do útero estão a cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia. O tipo de tratamento dependerá do estadiamento da doença, tamanho do tumor e fatores pessoais, como idade e desejo de ter filhos. 

Dra. Viviane W. Dallagasperina 
CRMSC 23030
Oncologia Clínica 

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